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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ovo de coelho?

      



       Nesta época em que o comércio se alvoroça com as vendas de chocolate é o momento que mais somos atraídos e até impulsionados ao consumismo, pois realmente é um alimento gostoso. Mas,  porquê do chocolate na páscoa? Será que todos quantos gostam do tal já pararam para pensar. Ovo, chocolate, coelho, páscoa porque esta fusão?
       A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes, porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão. Isto é originário dos germanos e ingleses. Ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos de chocolate na Páscoa, entretanto, a ideia principal que é a ressurreição e renovação da vida, está esquecida. Existe outra lenda que a deusa Eostre era a grande deusa mãe saxônica da alvorada, também associada a lebres, coelhos e ovos. Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudar o animalzinho transformou - o em lebre, mas a transformação não se processou completamente e o animal permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter salvado sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a deusa Eostre. A deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e quis compartilhar com todas as crianças do mundo criando-se assim a tradição de ofertar ovos decorados na Páscoa.
     Dessa forma, percebemos que Páscoa não tem nada a ver com ovos nem com coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga, porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções divinas, cada família hebreia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervam amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos. Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima".
         Esta festa deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo, e que hoje está pronto para libertar a quem quiser a qualquer tempo, enquanto houver tempo.
        Pensemos nisto...


Pr. João Januário

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