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domingo, 29 de abril de 2012

A Falha de Pérgamo.


     [...] Pérgamo era a igreja perfeita? Dificilmente. Apesar de sua constância, o pecado introduziu-se nela imperceptivelmente. O maior perigo não era a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar nela. A ameaça mortal vinha de dentro. Jesus continua:
     Mas umas poucas coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço (Ap 2.14,15).
     Esta frase “Mas umas poucas coisas tenho contra ti” dá-me calafrios. Em Pérgamo, havia um pequeno grupo que instigava os crentes a se comprometerem com o mundo. Sua carnalidade prejudicava aos fiéis. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Este grupo achava-se envolvido com a doutrina de Balaão.
     A queixa de Jesus não é dirigida ao grupo que ensinava tal heresia, mas à igreja por tolerar a doutrina de Balaão. Mas que doutrina era esta?
Balaão era um profeta gentio do Antigo Testamento. Chamado para ser porta-voz de Deus, sempre falou pelo diabo. Durante a peregrinação de Israel pelo deserto, Balaque, rei de Moabe, ouviu dizer que o povo de Deus avançava. E ele sabia que não havia maneira de se defender dos israelitas. Desesperado, pediu ajuda a Balaão: “Tenho para ti uma missão. Quero que amaldiçoes a este povo. E, por isto, recompensar-te-ei.”
     Vulnerável à tentação ao lucro, o profeta estrangeiro buscou, em três momentos distintos, amaldiçoar o povo de Deus. Mas em lugar da maldição, a bênção. Ele não podia amaldiçoar a Israel. Tentando servir a Deus e ao dinheiro, arquitetou um plano engenho. Se não podia amaldiçoá-los, a solução era levar Deus a fazê-lo.
     O profeta do lucro instruiu, pois a Balaque a colocar tropeços diante dos israelitas. Instigou a Balaque a pôr meretrizes no arraial hebreu para que seduzissem o povo de Deus. Infelizmente, os filhos de Israel não eram páreo a tal tentação. Caíram; divertiram-se com pagãs. Com elas, adoraram os ídolos e comeram os alimentos oferecidos a estes.
     O que Balaão não pôde fazer, o pecado o fez. O tropeço foi devastador! Pedra de tropeço (skandalon, no grego) é uma armadilha feita com um chamariz. Quando este é tocado, bum! A armadilha dispara e prende a vítima. Assim é o pecado. Parece atraente, mas tocado, captura a presa.
     A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Afinal, quebra-se um elo e toda a corrente é inutilizada. Se apenas uma célula torna-se cancerosa todo o corpo logo sofre.
     Assim é a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado. Agora! Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
     Pregavam uma liberdade destrutiva muito similar à doutrina de Balaão. Os frasco eram diferentes, o veneno porém, o mesmo. A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
     Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Com o seu antinomianismo, ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão.
     [...] [No entanto] a Bíblia não mudou. Deus ordena: “Não adulterarás (Êx 20.14). “Fugi da prostituição” (1 Co 6.18). “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3). “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hb 13.4). “Mas a prostituição e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós” (Ef 5.3). [...] E você? Está vivendo uma vida dúbia? Tem sido infiel a sua esposa? Está envolvido com mais alguém? Ou acha-se emocionalmente comprometido?
     Você permanece puro quando numa viagem de negócios? Assiste a filmes pornográficos? Lê revistas imorais? Está tendo um caso? Ou pensa em ter um? E você, mulher? Tem pensado noutro homem? Assiste a novelas? Cuidado! Você está flertando com o perigo. Solteiros, vocês têm se mantido puros? Têm guardado a virgindade?

O julgamento há de começar, mas pela casa de Deus (1 Pe 4.17).

"Texto extraído da obra As Sete Igrejas do Apocalipse: Alerta Final de Cristo para seu povo, editada pela CPAD".

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