- Ele era comandado por Deus para fazer e dizer o que fazia e dizia;
- O amor por seu Pai e o desejo de obedecer e agradar a Ele;
- O desejo de "glorificar" Deus para toda a humanidade;
- Seu amor pela humanidade;
- Seu desejo de dar vida eterna a seus seguidores;
- Seu desejo de servir a humanidade e sacrificar a própria vida para o resgate de todos os seres humanos;
- Seu desejo de completar o que ele sabia que era a obra de Deus na Terra.
Ao examinar os motivos de Jesus, você percebe que as razões que o movem a maioria de nós não se encontram nesta lista. Nela, não há dinheiro, bens materiais, satisfação sexual nem aprovação e aclamação alheia. Em momento algum você vê uma ponta de autogratificação. Até mesmo o medo da morte está ausente.
Ao examinar a natureza dos motivos de Jesus, fica claro como ele pôde realizar suas "missões impossíveis" apesar das tentações e das adversidades enfrentadas. Quando Pilatos perguntou "Sabe por que tenho poder para crucificá-lo e libertá-lo?", jesus respondeu: "Você não pode ter poder algum contra mim, a menos que ele lhe tenha sido concedido lá de cima". Jesus poderia ter abandonado sua missão e salvado a própria vida em qualquer momento. Mas seus motivos eram profundos demais - e ele não sentiu ao menos tentação de desistir. Será que Jesus estava ansioso pela terrível execução que viria a sofrer? Claro que não. Se houvesse alguma outra maneira de cumprir sua missão, certamente ele a teria escolhido com prazer. Sua única opção era cumprir sua missão plenamente ou abandoná-la por completo e seus motivos forneceram-lhe o necessário para levá-la a cabo.
"SCOTT, Steven. Jesus, o homem mais sábio que já existiu. Rio de Janeiro: Sextante, 2010, p. 46/48."
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