Jovens Marcados por Deus

Sejam Bem Vindos ao Blog dos jovens Marcados Por Deus.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Ressurreição.

     2 de agosto de 1492, na Espanha, foi uma data ruim para o povo judeu. Por razões políticas e sociais, eles foram expulsos do país. Partindo de Cadiz, de navio, foram espalhados por toda a Europa. Esse episódio ficou conhecido como Levante. Os judeus, ou parte deles, estavam mais uma vez no exílio. Algo, porém, aconteceria no dia seguinte à sua partida. E esse fato mudaria o curso da nação judaica e, nesse caso, o curso da história.
     Em 3 de agosto de 1492, Cristóvão Colombo e os tripulantes de sua esquadra partiram para o ocidente, sem saber o que encontrariam. Esperavam achar uma nova rota de comércio para o Extremo Oriente. Mas, em vez disso, descobriam o Novo Mundo, onde se desenvolveria dezenas de nações. Uma delas, os Estados Unidos da América, um refúgio para as pessoas perseguidas e oprimidas de todo o planeta – incluindo milhões de judeus.
     Frequentemente, quando a vida parece triste e sem esperança, algo acontece e coloca as coisas sob uma nova perspectiva. Isso aconteceu por ocasião da morte de Jesus de Nazaré. Imagine o que deve ter passado pela mente dos discípulos quando testemunharam (ou ouviram sobre) a crucificação de seu Mestre. Todas as suas esperanças e expectativas estavam SEPULTADAS COM O CORPO que José de Arimatéia colocou no sepulcro. Desolados e vencidos... era como se sentiam os doze e muitos outros que verdadeiramente criam que Jesus era o Messias que conduziria Israel à liberdade.
     Se este fosse o final da história, você jamais teria ouvido falar de Jesus ou do cristianismo. Os seguidores de Jesus teriam desaparecido como os de dezenas de outros falsos messias. Se este tivesse sido o fim, você não leria a Bíblia Sagrada, como milhões de pessoas fazem, baseando sua vida nos princípios nele ensinados. Não haveria igrejas; Mas há porque a morte de Jesus não foi o fim. Foi apenas o começo.
     Você provavelmente está familiarizado com a história da ressurreição. Os fatos patentes são: Jesus foi morto em uma cruz; seu corpo foi colocado em um sepulcro emprestado; e os seguidores de Jesus estavam dispersos e abatidos. Mas, Ele não permaneceu morto. Na manha do domingo que se seguiu à sua morte, alguns eventos notáveis ocorreram em seu túmulo. O MAIS NOTÁVEL DE TODOS é a que Jesus ressuscitou dos mortos!
     Temos a tendência de não dar muita atenção à história da ressurreição – afinal, podemos tê-la ouvido dezenas ou menos centenas de vezes. Mas precisamos lembrar que, na Palestina, dois mil anos atrás, as pessoas não tinham o costume de desocupar os túmulos onde eram sepultados seus mortos. Naquela época, os corpos permaneciam enterrados – da mesma forma acontece ainda hoje. Mas no caso de Jesus, houve um fato importante: Ele ressuscitou!
     Esse fato tem feito toda a diferença na História. Quando os primeiros cristãos, incluindo os discípulos, foram chamados a defender a sua fé em Jesus Cristo como o Messias, eles não apontaram apenas para os grandes ensinos morais e princípios éticos do Mestre e para os seus milagres. Apontaram para uma prova sólida: a sua morte e ressurreição. Se alguém tivesse provado que a ressurreição se tratava de uma crença absurda – talvez conseguindo que um dos discípulos confessasse que foi uma mentira, ou indo até o sepulcro e mostrando que o corpo de Jesus ainda estava lá – o cristianismo teria fracassado no mesmo instante. Não fracassou, e nunca fracassará, pela mesma razão: Jesus Cristo verdadeiramente ressuscitou dos mortos.
     Pelo fato de ter realmente voltado à vida, fica provado que tudo o mais que Jesus nos disse é verdade: que Ele é o caminho para o Pai, que qualquer um que coloque a fé em Cristo poderá viver para sempre com Ele no céu; e que não importa difícil pareça este momento, Ele nos conduzirá com segurança à Terra Prometida, à nossa pátria celestial.


(Texto retirado: Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal – Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2004, pág. 1110)

Nenhum comentário:

Postar um comentário