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domingo, 30 de setembro de 2012

Ele morreu para que pudéssemos viver para Ele

Por
Warren W. Wiersbe

     [...] Não vivemos mais para nós mesmos, e sim para o Salvador que deu a si mesmo por nós na cruz. Por termos nos achegado à cruz e confiado em Jesus Cristo, fomos libertados – remidos – do cativeiro da velha vida.
     Quando Jesus morreu na cruz, Ele derrotou todos os dominadores perversos que controlavam a nossa vida – o mundo, a carne e o diabo.
     Vamos começar com “o mundo”, esse sistema de coisas dirigido por Satanás e que se opõe a Deus e seu povo. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14). Em sua grande vitória no Calvário, Jesus derrotou o sistema mundial de modo que não temos mais de submeter-nos ao domínio dele. Se, como Demas (2 Tm 4.10), amamos o mundo, voltaremos então gradualmente à escravidão, mas se tivermos o cuidado de obedecer o que nos diz 1 João 2.15-17, vamos experimentar a vitória.
     Jesus conquistou na cruz a carne. “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
     Como aplicamos esta vitória às nossas vidas? O versículo seguinte nos ensina: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.25). A Bíblia, em sua versão (NVI), traduz o seguinte: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”. Somente por meio do Espírito Santo podemos nos identificar pessoalmente com a vitória de Cristo na cruz e apropiar-nos dela como se fosse nossa.
     Na cruz, Jesus derrotou finalmente o diabo. “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12.31,32). “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2.15). A batalha travada por Jesus na cruz contra os poderes do inferno não foi uma simples escaramuça, mas um ataque total que terminou em vitória completa para o Salvador.
     Desde que Jesus é nosso novo Mestre, “É por isso que também nos esforçamos... para lhe sermos agradáveis” (2 Co 5.9). Sabemos que um dia teremos de prestar contas de nosso serviço, quando estivermos diante do trono do Juízo de Cristo, e queremos que esse relato o glorifique (2 Co 5.10,11). Nosso desejo é dizer o que Jesus disse ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo 17.4).
     Não temos apenas um novo mestre, mas também um novo motivo: “Pois o amor de Cristo nos constrange...” (2 Co 5.14).
     Foi o amor que motivou o Pai a dar seu filho para ser o Salvador do mundo (Jo 3.16; Rm 5.8; 1 Jo 4.9,10), e foi o amor que motivou o Filho a dar sua vida pelos pecados do mundo (Jo 15.13). Nas palavras de Paulo: “[Ele] me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). Não admira que João tenha escrito: “Vede que grande amor (que estranho tipo de amor) nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1 Jo 3.1).
     Contudo, tenha em mente que Deus não só amou o mundo perdido, como também amou seu Filho. A primeira vez que lemos a palavra amor no Novo Testamento é quando o Pai declara do céu: “Este é o meu Filho amado” (Mt 3.17). De fato, a primeira vez que você lê a palavra “amor” na Bíblia é quando Deus falou do amor de Abraão pelo seu único filho e depois ordenou que ele o sacrificasse sobre o altar (Gn 22). “O Pai ama ao Filho” (Jo 3.35; 5.20), todavia, o Pai estava disposto a entregar seu Filho amado na cruz em sacrifício pelos pecados.

Amor Surpreendente! Quem pode entender?
Que tu, meu Deus, morreste por mim!
(Charles Wesley)

"Texto extraído da obra O Que as Palavras da Cruz Significam para Nós, editada pela CPAD".

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